Quando um bebê decide vir ao mundo, nasce com ele uma mamãe.
Uma mãe é mãe desde o primeiro instante. Mesmo quando a vida ainda é
um minúsculo ser implantado no ventre, a gente já é mãe do coração. Todo
nosso pensamento, todo nosso cuidado se volta para esse serzinho que,
tão minúsculo, já provoca emoções tão grandes.
A simples descoberta já nos traz um turbilhão de emoções
inexplicáveis. A vida nunca mais vai ser a mesma. E nos perguntamos:
"será que vou ser uma boa mãe?" "Será que vou saber cuidar do meu bebê?"
Mas uma mãe não nasce mãe e não aprende a ser em escolas. Uma mãe é e
isso basta. Mãe sente, mãe adivinha, mãe aprende sofrendo, mãe sofre
aprendendo.
Benditas são as mulheres! Se elas suportam uma das maiores dores,
sentem sem dúvida a maior das felicidades. Uma mulher grávida é sempre
algo sublime, ela tem algo de anjo e santo, uma aura invisível que
reflete e ilumina seu rosto. Ela carrega nela a vida, um pedacinho dela
mesma que vai um dia ter vida própria e isso é maravilhoso e assustador
ao mesmo tempo.
Deve ser por isso que nos tornamos tão emotivas e choramos tão
facilmente. Deve ser essa a razão de querermos estar satisfeitas em
todos os nossos desejos.